segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Muy hermanos!

O futebol brasileiro está cada vez mais repleto de gringos, como uruguaios, paraguaios, chilenos, argentinos, etc. Porém os "hermanos" são de maior destaque aqui.

Como todos sabem, Brasil e Argentina sempre foram grandes rivais no futebol sul americano. Num clássico que, do lado brasileiro, envolve a técnica, a classe, e o futebol pentacampeão do mundo, tido como o melhor e o mais invejado por outros países.

Do lado argentino existe a famosa "catimba", e também existe a técnica. Mas esta não prevalece tanto quanto a raça e dedicação de seus jogadores. Os exemplos hoje são craques como Messi e Riquelme, donos de uma técnica refinada e admirável, mas que não tem vergonha nenhuma de ralar o bumbum no chão, até recuperar a bola que algum jogador adversário lhe roubou.
São palavras do nosso presidente Lula, que ainda acrescentou que, ao perder a bola, os jogadores brasileiros apenas colocam a mão na cintura, e lamentam. Nas atuais circunstâncias de nossa seleção, não é nenhuma mentira dizer isso.
E se aliássemos toda a nossa técnica com um pouco da raça argentina, seria quase impossível ganhar da nossa Seleção Brasileira.

O que pesa contra a admiração é a imagem de arrogante, insuportável, cínico, e até racista dos argentinos em algumas vezes.

E o que o título tem a ver com isso ?

Simples dizer: deixando essas diferenças pessoais de lado, é por esse espírito de luta, que já fez Tevez e Herrera caírem nas graças dos torcedores corintianos. E que faz o mesmo com D'Alessandro e Guiñazu no Internacional, com Maxi (primo de Messi) no Flamengo, Conca no Fluminense, entre outros.
Infelizmente o futebol argentino não tem o mesmo costume de importar nossos "brazucas", muito menos de deixá-los caírem nas graças dos torcedores. O último dos moicanos foi o atacante Iarley, ex-Boca Juniors e atualmente no Goiás.

Na escassez cada vez maior de craques brasileiros, a solução mesmo é trazer gringos do futebol sul americano. Os argentinos são cada vez mais exemplo disso, como já vimos.
E não importa toda a rivalidade que exista entre Brasil e Argentina, sempre existirá admiração no futebol de ambos os lados. Para o bem desse esporte que é, sem dúvidas, uma linguagem universal.

Não faz mal "tirar o chapéu" alguma vez para apreciar esse bom futebol argentino, e que deve servir como exemplo e motivação para nós, brasileiros.


Reinaldo Vieira.

2 comentários:

João Henrique Olegario disse...

o problema é quando trazem uns caras tipo gioino, zarate, jhonny herrera, sebá, avalos, henao

e tantas outras porcarias que ja passarm por aqui

14 de outubro de 2008 às 11:24
Erich Pontoldio disse...

O futebol não é uma arte?
Então deve ser admirado por todos.

Mas se puder jogar tinta no vizinho não ficarei bravo.

14 de outubro de 2008 às 17:03